quarta-feira, 18 de março de 2009

E se fosse um Árbitro?

Estava assistindo o Globo Esporte dia desses e uma matéria me chamou a atenção.
Era sobre um jogo do Santos F.C., pelo Campeonato Paulista, e dava destaque a um garoto chamado Neymar. Destacaram seus lances na partida, que fora sua estréia, inclusive fazendo um gol. Não faltaram comparações com outros jogadores que despontaram ainda jovens no Santos, especificamente Pelé e Robinho.
Até aí, nada de diferente ou anormal, porém uma cena me chamou a atenção. Durante a entrevista que o repórter estava fazendo com o Neymar, este respondeu rapidinho e saiu correndo.
Porquê?
Porque atrás dele estava passando um ídolo seu! Sim, o seu ídolo de infância, uma estrela do seu time, alguém por quem ele muitas vezes gritou o nome, alguém por quem ele se fez passar nas peladas de rua com os amigos... e que estava jogando no time adversário.
Neymar, hoje uma promessa de craque... foi abraçar GIOVANNI, ex-camisa 10 do Santos. Conquistador de títulos... ídolo do menino prodígio de nome Neymar.
O sorriso aberto, largo... feliz de um Neymar abraçado ao seu ídolo! Que mágica!
Aí me perguntei: - E se fosse um Árbitro?
Sim, Árbitros são apaixonados por futebol, devem ter tido em suas vidas estes mesmos momentos de alegria por algum time, algum craque... Eu tive (e ainda tenho!), pelo menos!
E muitos dos craques destas longíncuas épocas ainda jogam... Seria permitido a um Árbitro correr para abraçar o seu ídolo após ao jogo? De poder dar o mesmo sorriso que deu o garoto Neymar?
Ah! Se eu pudesse dar um abraço no..., no..., no..., no..., e em tantos outros...
Dizer-lhes "- Obrigado, por aquele título!"...
Em casa, canto o hino! No campo ainda vejo alguns brilhar...
Abraços à todos

2 comentários:

RUDINEI ANDRADE disse...

Certamente que árbitros também possuem seus ídolos, mas abraça-los após os jogos seria um prato cheio pra imprensa. O árbitro hoje não pode rir durante o jogo que já falam "blá,blá,blá". Se está muito sério "blá,blá,blá". Se abrçar então sairá nas capas dos jornais e será o "boneco" dos debates. Porém, um comprimento cordial é oportuno e inteligente. Abraços

Jefferson Schmidt disse...

Caro Rudinei,

Penso exatamente como você neste assunto.
Por isto que o título do "post" é uma indagação, na qual já temos a resposta!

Abraços